Início » MusCA – Museu do Campo Alentejano
O Museu Municipal de Avis, atualmente designado de Museu do Campo Alentejano, encontra-se instalado em algumas das salas do Antigo Convento de São Bento de Avis, nomeadamente a Sala do Capítulo e a Sala de Leitura dos Monges. Situado no cimo de um monte, o Convento é um edifício imponente e majestoso que se destaca da vila, avistando-se a vários quilómetros de distância, sendo classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1949.
Após a intervenção iniciada em Julho de 2012, o espólio do Museu voltou a estar patente ao público a 15 de Agosto de 2014, passando a estar estruturado em torno da temática do campo agrícola e do montado, sendo o seu espólio, essencialmente, etnográfico e representativo das atividades agrícolas e pastoris, em que o montado surge como elemento modelador de toda uma cultura regional. O montado marca a paisagem alentejana e constituiu-se como elemento referencial e diferenciador de gerações, do ponto de vista cultural, económico, social e ambiental. É um sistema multifuncional, agrossilvopastoril, que sustenta uma abundante biodiversidade, de elevado valor natural, no qual se destacam o sobreiro e a azinheira, como duas das principais espécies florestais autóctones existentes no nosso País. Este espaço pretende dar a conhecer a história das gentes que, ao longo dos anos, foram ocupando este território, nomeadamente no que diz respeito aos seus usos e costumes.
Largo Cândido dos Reis, 5
7480 – 116 Avis
Tel: 242 410 093
Fax: 242 410 098
E-mail: museu@cm-avis.pt
GPS: 39º3'22.79388''N – 7º53'21.18073''W
Horário de funcionamento
:: de 3.ª a 6.ª feira
:: 10h00 às 12h30
:: 14h00 às 16h00
:: sábado
:: 10h00 às 12h30
:: 13h00 às 15h30
:: Encerramento domingo, 2.ª feira, feriados nacionais e municipais e tolerâncias de ponto
2,50€ (inclui Centro Interpretativo da Ordem de Avis e Museu do Campo Alentejano)
No Concelho de Avis, o trabalho agrícola e a criação de gado foram, durante muito tempo, as principais atividades económicas. As jornadas tinham como companheiro o sol, que ditava o ritmo da vida. Durante todo o ano, homens e mulheres, de acordo com a época, desempenhavam os mais variados trabalhos. Destes podemos destacar a pastorícia, a sementeira, a monda, a ceifa, a colheita, a debulha, a apanha da azeitona, a vindima e o descortiçamento.
Normas de funcionamento devido à pandemia por COVID-19 (Direção Regional de Cultura do Alentejo):
- a visita tem um circuito pré-estabelecido (com início e fim assinalados), quando o visitante terminar a visita ao Centro Interpretativo da Ordem de Avis e passar para o Museu do Campo Alentejano não poderá voltar atrás;
- os visitantes devem desinfetar as mãos com a solução desinfetante disponibilizada na entrada e na saída dos espaços museológicos;
- os visitantes devem adotar as medidas de etiqueta respiratória (evitar tossir ou espirrar para as mãos; tossir ou espirrar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido ou usar lenço de papel; higienizar as mãos após o contato com secreções respiratórias);
- uso obrigatório de máscara nos espaços fechados;
- manter distância social de segurança (2 metros) entre os visitantes e os trabalhadores;
- não se realizam visitas guiadas;
- a visita seguinte só pode acontecer quando a anterior terminar e após a desinfeção do espaço;
- só é permitida a permanência de um visitante de cada vez na receção, para adquirir o bilhete;
- cada visita tem uma lotação máxima de 5 pessoas e pertencentes ao mesmo agregado familiar.
O Museu nasceu após a realização de um projeto de ocupação de tempos livres realizado por um grupo de jovens do Concelho, durante os verões de 1982-84, no âmbito do qual procederam à recolha de peças etnográficas das várias freguesias, tendo as peças recolhidas sido armazenadas nas atuais salas do Museu. Desde a sua implantação, no final da década de 80 do século XX, até 2003, o Museu esteve instalado na Sala do Capítulo, não tendo sofrido alterações significativas e tendo patentes as peças sem qualquer contexto museológico.
Em 2003 foi feita uma primeira intervenção no Museu, que levou à inauguração, em Maio desse ano, de duas exposições: "Avis, um percurso Arqueológico" e "O Ofício de Aferidor". Em Novembro de 2003 o Museu fechou as portas ao público e teve início a sua remodelação, reabrindo a 18 de Setembro de 2004, com a inauguração de um ciclo de homenagem ao pintor local Ângelo Paciência, com as exposições "A Arte no Vosso Lar" e "O Homem e a Terra".
De 2004 até Junho de 2009 a política museológica levada a cabo pelo Museu passou pela manutenção de exposições temporárias, o que permitiu divulgar a diversidade do acervo. Ao longo destes anos estiveram patentes ao público 14 exposições, na sua maioria, de âmbito etnográfico
O Museu do Campo Alentejano pretende valorizar o montado como elemento diferenciador desta região e assumir-se como memória das gerações que nas diferentes tarefas desempenhadas também contribuíram para modelar este território.
Na exposição existe uma área inclusiva dedicada a visitantes com deficiências visuais que reúne objetos transversais a várias temáticas integradas na exposição e que estes visitantes poderão conhecer através do tato, bem como pela informação adicional que consta das legendas em Braille elaboradas em colaboração com a ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal.
Além das salas de exposição de longa duração, o Museu do Campo Alentejano possui também uma área de reserva visitável e uma área de atividades pedagógicas destinada aos jovens visitantes, bem como um espaço que recria o interior de uma casa típica alentejana.
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