Centro de Arqueologia de Avis Comemora 10 Anos de Atividade
Atualizado em 25/11/2021Inaugurado em 2011, o Centro de Arqueologia de Avis (CAA) veio dar resposta às exigências decorrentes da atividade arqueológica desenvolvida no concelho desde 2003.
O espaço, de cariz científico e cultural, reúne as condições para o desenvolvimento de um conjunto de ações ao nível da investigação, gestão, prevenção, divulgação e valorização do património arqueológico. Dos trabalhos realizados destacam-se os projetos de investigação “Carta Arqueológica de Avis”, “Intervenção Arqueológica no sítio da Ladeira, Ervedal” e “Território e espaços de morte na pré-história recente. Contributo para o estudo do povoamento megalítico no concelho de Avis”, assim como o “Plano de gestão e valorização de sítios e monumentos arqueológicos” e a “Intervenção arqueológica no Mosteiro de São Bento de Avis”.
O CAA promove igualmente ações culturais, de promoção e divulgação do património arqueológico local, concretizadas através da organização de iniciativas diversas, que passam pela edição de publicações de carácter genérico e/ou turístico, como é o caso do boletim de arqueologia ou de folhetos informativos, a organização de discursos expositivos, a realização de visitas, organizadas ou ocasionais, a definição de roteiros ou a dinamização de informação disponibilizada online.
A educação patrimonial tem sido também uma aposta do CAA, materializada num programa de ações direcionadas para o público escolar e para a criação de uma rede de colaboradores e voluntários.
Da atividade desenvolvida pelo CAA resultaram vários trabalhos publicados, assim como a participação em diversas reuniões e encontros científicos.
Ao longo dos últimos dez anos, o CAA promoveu e valorizou o património arqueológico local, assumindo-se como um espaço que desenvolve um diálogo permanente entre a arqueologia e a comunidade, numa dinâmica gratificante que aproxima as pessoas ao seu património. Por essa razão, o CAA mantem e renova o desafio de contribuir para que o património arqueológico do concelho seja cada vez mais sentido como património coletivo.