Avis
História viva nas muralhas, lendas de águias e paisagens deslumbrantes junto à Albufeira do Maranhão.
Assembleia de Freguesia
Presidente
Helena Isabel Navalha Raimundo Rosado | CDU
1º Secretário
Paula Cristina Breites Moreira Freire | CDU
2º Secretário
Luís Filipe Nunes Afonso | CDU
Vogais
Luís André do Nascimento Freixo Pereira Palma | GCA
Rosa Margarida Raimundo da Graça | GCA
José Armando Paulino Carreiras | PS
Maria Amália Rosinha Garcia | PS
Patrícia Alexandra Varela de Castro Carreiras | CDU
Joaquim Augusto Correia Lã Branca | CDU
Junta de Freguesia
Junta de Freguesia de Avis
Rua Plano de Urbanização
7480-150 Avis
Telefone: 242 412 401
Fax: 242 412 202
http://www.jf-avis.pt
freguesia.avis@gmail.com
Membros Eleitos
Executivo de Freguesia
Presidente – Sílvia Susana Lopes Pereira Feliz | CDU
Secretário – Emanuel Sampaio Marques | CDU
Tesoureiro – Diogo António Rodrigues Vitorino | CDU
Freguesia
População – 1840 Habitantes (Censos 2011)
Área – 92,08 KM2
Orago – Nossa Senhora da Orada
Avis
A Vila de Avis desempenhou um papel de destaque na História de Portugal por ter sido sede de uma das mais importantes ordens militares e por ter dado nome à mais emblemática dinastia portuguesa.
A 30 de Julho de 1211, D. Afonso II doou a D. Fernão Eanes, mestre de Évora, situada entre Santarém e Coruche e cuja localização estratégica viria a fazer dela uma importante peça no processo de expansão da fronteira cristã a sul. Aquando da doação, D. Afonso II, determinou que deveria ser construído um castelo no cimo de um outeiro e criada uma povoação e a igreja conventual, futura sede da Ordem Militar.
Diz a lenda que quando os cavaleiros procuravam o local para construir a fortificação, avistaram duas águias pousadas sobre uma azinheira, o que foi interpretado como um bom augúrio, sendo nesse local que viria a nascer a vila de Avis, que em latim significa ave. A presença das águias na origem de Avis está patente nas armas da Vila, às quais se junta a cruz em campo de prata, com remates de flor-de-lis na forma da Ordem Militar de Calatrava.
Das seis torres que integravam o castelo apenas três chegaram aos dias de hoje: a Torre da Rainha ou do Convento, a Torre de S. Roque e a Torre de Santo António. Do cimo destas torres ou da varanda do Jardim Passeio do Mestre é possível perder o olhar nos vastos campos que rodeiam Avis, até ao longínquo horizonte.
Apesar da passagem dos séculos, o Centro Histórico de Avis conserva, no traçado das ruas, na toponímia e no património edificado, as marcas de um legado cultural único. Abraçado pelas antigas muralhas, este espaço esconde, em cada recanto, um monumento a descobrir. A Porta do Arco, ex libris da Vila, marca a entrada no perímetro urbano original. No conjunto do Convento destaca-se a Igreja, como elemento central de culto associado à Ordem Militar de S. Bento. Também a Igreja Matriz, cuja construção original remonta ao século XV e tem como orago Nossa Senhora da Orada, se destaca enquanto espaço de culto cristão cuja utilização se estende até à atualidade. É bem perto deste templo que encontramos o Pelourinho, datado do século XVI mas alvo de acrescentos no século XVIII e que, ao ser encimado por uma águia, dá forma à lenda de fundação da Vila. Testemunho do engenho do homem na gestão dos recursos para suprir as necessidades da vivência quotidiana, a Cisterna Municipal merece também ser visitada, não esquecendo também o Jardim Passeio do Mestre, uma verdadeira varanda que convida a estender o olhar para a vertente oeste da vila.
Visitar Avis é descobrir as raízes da nossa nacionalidade e os traços de uma herança cultural que nos é comum.
Quem chega a Avis é surpreendido pela imponência de uma vila cuja brancura se destaca do verde da paisagem envolvente e que tem um brilho especial conferido pelas águas da albufeira e das ribeiras que se estendem a seus pés.
Aqui, passado, presente e futuro entrelaçam-se num jogo constante em que não se confrontam mas se unem para proporcionar uma riqueza única.
O passado deixou as suas marcas nos monumentos, nas histórias e nas tradições que se mantêm vivas pelo trabalho dos historiadores, pela sabedoria popular e pela memória das gentes que, com a sua arte e engenho, as transpõem para o artesanato, que nasce da sua dedicação, e para a gastronomia, que reflete as riquezas e os hábitos locais.
O presente, construído passo a passo na constante fluidez entre passado e futuro, é marcado pela vontade de fazer mais e melhor, de proporcionar qualidade de vida aos que aqui vivem e aos que por aqui passam. Avis é um espaço de tranquilidade mas também de muita cor e movimento, incutidos pelas atividades culturais e recreativas que se realizam ao longo de todo o ano.
As características naturais de Avis fazem deste Concelho o palco ideal para um vasto conjunto de atividades desportivas e de lazer ao ar livre, desde os simples passeios pedestres ou de BTT, à equitação. A Albufeira do Maranhão proporciona as condições ideais para a prática de diversos desportos náuticos como a pesca desportiva, a canoagem, o windsurf, o kitesurf ou o remo

